POR QUE SOU MACABÉA...
Pois bem, aqui estou!
Nossa! Isso é quase espiritual.
E que não estranhem, caros homens desse blog, escrita de mulher é lacrimejante assim mesmo! Quero dizer que esse texto, como tudo que escrevo, trata-se de plágio. Eu nunca que inventei uma palavra. Todas me foram ensinadas, ofertadas ou atiradas. Portanto, não haverá nenhum copyright, podem utilizar as frases em pára-choques de caminhão ou em camisetas de conclusão de curso, se quiserem.
E que não estranhem, caros homens desse blog, escrita de mulher é lacrimejante assim mesmo! Quero dizer que esse texto, como tudo que escrevo, trata-se de plágio. Eu nunca que inventei uma palavra. Todas me foram ensinadas, ofertadas ou atiradas. Portanto, não haverá nenhum copyright, podem utilizar as frases em pára-choques de caminhão ou em camisetas de conclusão de curso, se quiserem.
(Espero que isso aqui seja, sobretudo, mural de diálogos) explicar por que sou Macabéa e não haveria de ser outra. Mas antes de tudo – Será que existe algo antes de tudo? – Vou tentar explicar-me usando frases curtas, porque não sei falar, mas que fique claro. O amor é uma inflamação grave contagiosa secreta.
A vida é o contrário incessante do não. O não é só uma relutância. Escrever é, solitariamente, cortar-se, ver o sangue jorrar, verter álcool e acender fósforo, juntar as cinzas numa urna e emudecer-se. Ler é o prazer doentio de descascar uma ferida. O único livro mesmo é a vida, o que a gente ler é só prefácios. E por fim, tudo que a gente ama de verdade nesse mundo a gente cospe e beija ao mesmo tempo. (Verdades contestáveis).
Eu sou Macabéa em sua incompetência para a vida.
Eu sou Macabéa em seu desaprumo.
Eu sou Macabéa, que era, só porque tinha de ser.
Eu sou Macabéa virgem e inócua, incapaz de ver-se nua num espelho.
Eu sou Macabéa, feliz por tomar café frio.
Eu sou Macabéa, ainda criança, mastigando papel e imaginando uma coxa de frango.
Eu sou Macabéa, quando de tanta mesmice, à noite já não se lembrava o que se passara pela manhã.
Eu sou Macabéa questionando como é que duas consoantes podiam ficar coladas numa sílaba.
Eu sou Macabéa, quando especulava com sua imaginação diminuta o significado das palavras ouvidas no Rádio-Relógio.
Eu sou Macabéa pensando, sem muito sucesso, o que poderia ser efeméride, renda per capita, heurística...
Eu sou Macabéa, quando de seu rosto amarelecido gritava o contraste de um batom berrantemente rubro e a dentina exposta de seu sorriso.
Eu sou Macabéa rindo para as pessoas que não riam de volta, porque não a enxergavam.
Eu sou Macabéa, quando ela finge estar doente só para se dar ao luxo de não fazer nada.
Eu sou Macabéa que achava, sim, algo de si mesma, mas não sabia o quê.
Eu sou Macabéa, cedinho, quando ao se acordar não conseguia lembrar quem era e só depois de algum tempo recordava que era datilógrafa, virgem e que gostava de Coca-Cola.
Eu sou Macabéa, feliz por tomar café frio.
Eu sou Macabéa, ainda criança, mastigando papel e imaginando uma coxa de frango.
Eu sou Macabéa, quando de tanta mesmice, à noite já não se lembrava o que se passara pela manhã.
Eu sou Macabéa questionando como é que duas consoantes podiam ficar coladas numa sílaba.
Eu sou Macabéa, quando especulava com sua imaginação diminuta o significado das palavras ouvidas no Rádio-Relógio.
Eu sou Macabéa pensando, sem muito sucesso, o que poderia ser efeméride, renda per capita, heurística...
Eu sou Macabéa, quando de seu rosto amarelecido gritava o contraste de um batom berrantemente rubro e a dentina exposta de seu sorriso.
Eu sou Macabéa rindo para as pessoas que não riam de volta, porque não a enxergavam.
Eu sou Macabéa, quando ela finge estar doente só para se dar ao luxo de não fazer nada.
Eu sou Macabéa que achava, sim, algo de si mesma, mas não sabia o quê.
Eu sou Macabéa, cedinho, quando ao se acordar não conseguia lembrar quem era e só depois de algum tempo recordava que era datilógrafa, virgem e que gostava de Coca-Cola.
E tantas outras semelhanças que eu, momentaneamente Macabéa, não sei precisar todas. Sei que sou inocente e acredito em palavras doidas que nem felicidade. Sei que mesmo em meio à miséria nunca venderia o corpo, muito embora seja ele nossa única posse real. Sei de coisas das quais não posso dar provas. – Isso será fé? – Sei de informações que nunca me serão úteis como “O Bhagavad Gita foi escrito há seis mil anos!”. Sei que estou no mundo só por causa da TV. E sei que do resto, tenho pouco ou nenhum entendimento.
Agradecimentos sinceros ao Marcello, que pensa que sabe mais de mim do que eu mesma! (Meu amiguinho imaginário! Dei risadas demais, mais percebi que nunca dei risadas com você e sim "De você", do esforço que fazia em me convencer, das coisas e principalmente das pessoas. Você era tão Ridícul"A", tão pequen"A". Via claramente a sua insegurança e estupidez diante da vida, diante do amor. Tenta o tempo ser melhor e eu nem mesmo sei para quem?! Devo confessar que sei da resposta sim "risos". Você é previsível demais, até quando cola e copia!!!!! "Mais risos". Nunca me diverti tanto com a tolice humana, nunca me diverti tantoOo! Sei que te fiz bem, consegue até escrever um pouco melhor. Sem erros torpes de concordância verbal e nominal. (Digo um Pouco porque raramente escreve, na verdade você copia frases que gosta num texto ou num outro perfil). Até se interessou pela leitura, para poder me provocar com Classe literária. Muito de mim está em você! Isto é demonstrado por você o tempo todo, pena que seu "Eu" é imenso e por ser vasto, chegou em mim, assim... Vázio. De você não levo NADA, mas fico com as mais deliciosas Gargalhadas... Você era meu brinquedinho, era tão fácil te enganar, manipular e o melhor de tudo, fazer com que penssasse que era você que fazia o mesmo comigo. Pena que enjoei! Mais foi hilário..."Exagero de risos", que pena!)
A Clarice Lispector por me fazer entender que toda dor pode ser também uma forma de Salvamento!
E poxa, voltar a escrever me deu dor no cérebro!
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