29 de julho de 2011

VOU TER QUE SER FELIZ BAIXINHO


A inveja tem sono leve...

"(...) eis que estou ótimo. (...) tem uma felicidade mansa por dentro, devagarinho. A casa bonita. Os dias bonitos. A roseira bonita... E trabalhos novos (breve a cores). Guardo o meu amor por dentro. É precioso. Pensar nele faz com que tenha vontade de cuidar de mim mesmo - então é bom. Guardando, guardando, feito jóia. Precioso, delicado. Meus dias têm sido claros. Lembro de um velho samba-canção: "Eu não peço nem quero/ para o meu coração/ nada mais que uma linda ilusão". #Supersábio.


Joguei I Ching lindo hoje, bem na hora da minha Revolução Lunar, 14 graus de Capricórnio. As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz - se não tiver, a gente inventa. (...) Hoje estou pensando que ter amado meio torto durante tanto tempo talvez esteja me conduzindo a algo mais claro? É uma dúvida que te coloco. E sinto coisas tão boas... ondas de energia claras que me sobem Kundalini acima - e então penso que está certo assim, na nossa sede infinita... acreditar e levar porrada mas voltar a acreditar e cair do cavalo e não deixar de acreditar e se desenganar e se arrebentar mas continuar acreditando que, de alguma forma, há alguma resposta de humano para humano. E que amar o humano do outro e aceitar e amar teu próprio humano, e que esse é o único jeito, o único way-out possível: procurar no humano do outro a saída do nosso próprio humano sem solução. E na minha memória, amar os pés nus do meu amor na minha blusa roxa. Ou o beijo na boca na escadaria. E pouco importar que tudo tenha sido ou continue sendo fantasia ou carência, porque é assim que as coisas são, e é através disso - e só disso, venusiano total - que posso crescer, e não me importo nem um pouco de voltar e acreditar e de ficar todo aceso e mais delicado para olhar as coisas, qualquer coisa.


Na minha lápide, quero alguma coisa mais ou menos assim: 'Caio F. - que muito amou'. And that's it.

And that's it."

[Reencontrei essa carta hoje num acaso... me emocionei tanto. Ela é tão bonita, tão minha, que quase troco "Caio F. - que muito amou" por "Kate R. - que muito amou". Então a divido... com alma. #umbeijonabochecharosadad'ocês e outro beijomolhadonaboca do meu Melhor amor, obrigada por ler e palpitar sobre o que escrevo.]
 
 
 

22 de julho de 2011

FONDUE

O dia dos namorados, comercialmente falando, já foi, ainda bem, porque fica somente o que tem que ficar,  [explosão]... e fica! Piro na conchinha que formamos, no cafuné, nos presentes (sem data), no sexo do bom e no amor do bem, surpresas, vinho... enfim...

Lembrei da primeira vez que veio em casa, com cara de exclamação dizendo:

(ele) - seu apartamento é frio!

(eu)  - constatação, (risos).
        Sou gélida ás vezes.

(ele) - seu coração 'tá" frio?

(eu)  - não, o vermelho é uma cor quente.

(ele) - falo do seu coração.

(eu)  - falo do meu apartamento. Minha parede é vermelha.

(ele) - Seu coração também...
               [EXPLOSÃO]

(nós) - (só)risos


[Sou uma trilha musical, lembrei da música da
Mária Gadú  Lounge, onde ela canta: Vamos entrar.
A minha casa não é quente. Trago o vermelho pra esquentar...
aff, tem o nosso jeitinho!]




Bom,

para espantar o frio, nada melhor do que um  festival de inverno em casa, com caldinhos diversos, chocolates quentes, café com tudo que se possa imaginar e é claro, meu preferido... fondue.



Tudo perfeito


 Ele sempre é tão atencioso com os detalhes


Ele tocou More Than Words do Extreme


E com aquele olhar que me invade, disse:

Então, você não precisaria dizer que me ama
Pois eu já saberia...


Ai ai



Apaixonadamente, lembrrei de um trecho do filme Le fabuleux destin d'Amélie Poulain, onde Amélie ouvia sua vizinha, saudosa,  ler cartas de amor á espera de um marido que não chegaria mais.
Amélie retém seu olhar na pobre senhora e diz:

- Eu não sou a doninha de ninguém.

Ela diz de uma forma tão singela e única... Que me deu vontade de dizer da mesma forma, só que o oposto desta afirmação e com toda amabilidade que o amor deixa nestas palavras:

Novamente eu sou A Doninha de alguém. Amém. Como estou boba, rs.




[Ao som ao pé do ouvido, O Meu Amor ]




AMOR PERFEITO

"E eu que plantei um amor-perfeito, fico ao pé da planta até hoje esperando brotar. Um dia eu quero olhar pra carinha da flor e perceber o calor da minha mão nela.  A sementinha foi lançada, não sei se num solo fértil. Não sei se dará flor ou poema e, ainda, se nos faremos companhia.


Eu só queria ter alguma coisa que me obrigasse a lembrar de que a vida brota e se fortalece quando se rega. Às vezes esqueço."

 
  
Peguei... porque parece meu.
 
 
 

 Hoje, este trechinho da Marla, é todinho meu.

DE PEITO ABERTO

O que não se procura do jeito certo não se acha


Pode até doer, mas é simples assim....


Hoje entendo coisas que me disseram há tanto tempo... Não adianta procurar, não adianta querer encontrar, se não for do jeito certo você não faz por merecer.

Obrigada, meu Deus, pela força e paciência que me deu. A espera não é uma esperança vazia. É uma certeza que vem aos poucos e bem no tempo dela. Amém.




[Eu e minhas trilhas sonoras, ouvindo repentinamente
 pela décima primeira vez Lenine]

18 de julho de 2011

OS DIFAMANTES




De vez em quando (bem mais "quando" do que "vez") ainda é possível ter uma surpresa agradável, (eu tive), e uma delas é "Os difamantes". Surpreendentemente, trata-se de uma comédia, escrita para o teatro, em horário normal e dias normais, que até chega ao exagero de ter alguma coisa para dizer - brincando, de modo alegre, mas tem, está em cartaz no teatro Anhembi Morumbi, com texto de Martha Mendonça e Nelito Fernandes, com direção de Ernesto Piccolo.



O texto de Martha e Fernandes é uma divertida crítica à indigência da maior parte do material apresentado na telinha e, ainda melhor, às revistas de fofocas e famosos. No simpático cenário de Sérgio Marimba, um quarto com imensa cama e paredes translúcidas, o casal planeja sua vingança, a criação de um programa de TV criticando as asneiras que o divertem, mas não prevê os perigos de ser engolido pela máquina na hora em que for para o estúdio... Só isso, mas isso com um diálogo ágil e alfabetizado, escrito para ser devidamente explorado por atores.



A montagem é simples mas eficiente, e cria um mundo não televisivo que é fundamental para a essência do texto. Os figurinos de Laura Lima são tão divertidos quanto o resto e marcam a passagem do tempo com eficiência. A luz de Paulo César Medeiros é precisa e integrada na ação e no clima, e a trilha de Rodrigo Pena também funciona bem. Participam com eficiência os vídeos de João Jardim.


Teatro: é sempre bom demais!

só(ri).






Vale lembrar: Em SP  é curta temporada.

6 de julho de 2011

QUESTÕES E AFIRMAÇÕES


“Por que cantar? Nunca ouvirá...”
“Acredito em música como alguns acreditam em contos de fadas.”

SUSPIROS

[explosão!]



... quero um amor desses que não caiba em mim de tão grande. Quero sentir no abraço dele que eu sou um amor que não cabe nele também. E quero pro resto da vida.








[Ouvindo Hung Laurie, Aqui.]




Minhas Vogais e Consoantes são Altamente Inflamáveis e Ardidas