22 de julho de 2011

FONDUE

O dia dos namorados, comercialmente falando, já foi, ainda bem, porque fica somente o que tem que ficar,  [explosão]... e fica! Piro na conchinha que formamos, no cafuné, nos presentes (sem data), no sexo do bom e no amor do bem, surpresas, vinho... enfim...

Lembrei da primeira vez que veio em casa, com cara de exclamação dizendo:

(ele) - seu apartamento é frio!

(eu)  - constatação, (risos).
        Sou gélida ás vezes.

(ele) - seu coração 'tá" frio?

(eu)  - não, o vermelho é uma cor quente.

(ele) - falo do seu coração.

(eu)  - falo do meu apartamento. Minha parede é vermelha.

(ele) - Seu coração também...
               [EXPLOSÃO]

(nós) - (só)risos


[Sou uma trilha musical, lembrei da música da
Mária Gadú  Lounge, onde ela canta: Vamos entrar.
A minha casa não é quente. Trago o vermelho pra esquentar...
aff, tem o nosso jeitinho!]




Bom,

para espantar o frio, nada melhor do que um  festival de inverno em casa, com caldinhos diversos, chocolates quentes, café com tudo que se possa imaginar e é claro, meu preferido... fondue.



Tudo perfeito


 Ele sempre é tão atencioso com os detalhes


Ele tocou More Than Words do Extreme


E com aquele olhar que me invade, disse:

Então, você não precisaria dizer que me ama
Pois eu já saberia...


Ai ai



Apaixonadamente, lembrrei de um trecho do filme Le fabuleux destin d'Amélie Poulain, onde Amélie ouvia sua vizinha, saudosa,  ler cartas de amor á espera de um marido que não chegaria mais.
Amélie retém seu olhar na pobre senhora e diz:

- Eu não sou a doninha de ninguém.

Ela diz de uma forma tão singela e única... Que me deu vontade de dizer da mesma forma, só que o oposto desta afirmação e com toda amabilidade que o amor deixa nestas palavras:

Novamente eu sou A Doninha de alguém. Amém. Como estou boba, rs.




[Ao som ao pé do ouvido, O Meu Amor ]




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Minhas Vogais e Consoantes são Altamente Inflamáveis e Ardidas