Este blog é para lembrar que quanto mais doce for a língua, mais afiados ficam os dentes. Simples assim, pois já tive muitos critérios. Hoje, só vários delírios.
31 de março de 2009
PARA TE COMER MELHOR - JABOR
14 de março de 2009
TROCA-SE UM CORAÇÃO EM BOM ESTADO POR UM FIGADO
RIFA-SE
5 de março de 2009
CUIDADO! NEM TÃO FRÁGIL ASSIM...
É segredo. Coisa minha.
Pára.
Não insista.
Aqui guardo o que não se mostra.
O que ninguém jamais viu.
As lembranças abandonadas e as vontades esquecidas.
Os sonhos que nunca viveram.
As verdades nunca ditas.
E as mentiras juradas.
Guardo aqui as ilusões.
Os rancores e os amores.
Os sentimentos dissimuladosE as paixões dizimadas.
É aqui que escondo as lutas que não lutei.
Os caminhos perdidos e as trilhas jamais trilhadas.
Os mapas rasgados.E as aventuras divagadas.
Aqui oculto o que me devora...
A fome desnutrida e a sede não saciada.
O desejo proibido
E as aspirações censuradas
Abrigo aqui os gritos abafados
O verbo desconjugado.
Os detalhes não notados.
E a palavras encurraladas.
O que eu guardo nessa caixa?
Guardo o medo e a máscara
e Pronto!
(L. Cecchini)
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VOLTEI
Onde está a flor que esqueci de regar? Sim, porque plantei a semente, adubei a terra. E irriguei o vaso. Foram dias que viraram meses. A flor brotou suave. Cresceu perfumada e vermelha. Ficou feliz comigo. Depois de muita prosa, eu também estava afortunada, confesso. Então vieram tempestades. Nem assim, deixei de banhar minha florzinha. Que se mantinha ali, forte e próspera em sua vida de flor. Mas afastei-me um dia.E ela, sozinha, teve mesmo nada por companhia. Acho que não viveu de ar a pobre. Perdi-me no tempo etéreo que tudo leva. E voltei somente agora. Ávida. Ela não está aqui. Nem exasperada. Nem nada. Desapareceu, minha linda. Padeceu?
Onde está a flor que esqueci de regar?
Se não secou e nem morreu?
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BOLHANDO... PARA VARIAR UM POUQUINHO!
Ontem estava em estado de letargia.
Assim, quietinha fugida do mundo que chamam de realidade.
Qualquer distração me prendia.
Fácil assim ó.
Era só fixar o olhar na distração que logo pairava no ar, feito bolha de sabão.
Que delícia.
Não que eu desgoste do meu chão.
Nada disso, meu caro.
Vivo de viver, juro.
Mas tem horas em que quero descansar as pernas.
Só isso, viu?
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