28 de junho de 2011

ASSIM

Já vou avisando. Texto estranho.

Quando você encontrar aquele que vai te roubar o coração você encontra tempo pra ele." Dito e feito.



[ouvindo A Banda mais Bonita da Cidade, aqui.]


Algumas mulheres acreditaram que o mocinho vivia uma "fase conturbada" se enganaram como se engana cotidianamente todAs. Não é que ele não tenha tempo. Ele não tem tempo PRA ELA. E isso triste, e chato, e dói um bocado... escolher olhar pra isso exatamente como é, machuca, mas traz pra gente também a perspectiva de que nossas prioridades não podem ficar estacionadas na porta de alguém que simplesmente talvez nunca se abra pra elas.



"... Lá fora há milhares de possibilidades de felicidade.(...) De realidade. E vc eternamente trancada na porta que o mundo fechou na sua cara."

 
O bom encontro é de dois. Só pode ser de dois. Nem sempre as coisas acontecem na velocidade que a gente gostaria, com a pressa que a gente gostaria, do jeito que a gente gostaria... mas "só quem tem disposição pro amor eterno, é que o aceita e o vive como tal, mesmo que ele dure o tempo de um cigarro aceso. Porque é para isto que vivemos: para descobrir a eternidade que têm as coisas perecíveis: eternidade que está em nós..."

Estou vivendo esta eternidade de coisas perecíveis. Que o cigarro seja longo!

Eu não sei exatamente o que foi que me motivou a começar este texto. Mas a sensação que me veio quando ouvi aquela regravação de "take a bow" foi estranha... Prefiro a letra da Vanessa. O bom encontro é de dois, porque quando você caminha os passos do outro, aquilo que era pra ser um encontro deixa de ser encontro e passa a ser perseguição. Por mais que a gente queira, deseje, ame, pra que seja de verdade é preciso que o outro também venha... É dar os nossos passos que nos cabem e esperar que o outro dê os passos que lhe cabem, em retorno. É fazer a nossa parte e esperar que a outra pessoa faça a parte dela, de volta. Mas nem sempre é assim...

Texto tolo. Mas é que a gente sofre quando tem as expectativas devastadas... Todo mundo sofre. Acho que o mais difícil é assumir nosso sofrimento com dignidade e reaprender a continuar da melhor forma que puder ou quiser. Sem se desrespeitar, se humilhar ou perder o amor-próprio... sei lá.

Moral da história? Nenhuma. O mundo gira, as coisas se transformam. Mas uma história de amor só é uma história de amor se for ao mesmo tempo para as duas pessoas. Ninguém pode viver o amor da sua vida sozinho. Nem se contiver todos os sentimentos do planeta em si mesmo. Ninguém.
 
Nunca amei sozinha, quis sozinha ou #seilá. Junto sempre foi mais "dotoso"... Mas este amor que eu vivo hoje, é de longe, o MELHOR amor da minha vida. Amém.


Me fez lembrar do que li na minha mocidade.

 "Todas as cartas de amor são ridículas, mas não seriam ridículas se não fossem cartas de amor".
 
 
Avisei.

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Minhas Vogais e Consoantes são Altamente Inflamáveis e Ardidas