11 de novembro de 2008

AS FLORES DE PLÁSTICO NÃO MORREM

Olhei até, ficar cansado de ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado, as flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
Embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo o que eu vejo

A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores tem cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes flores
As flores de plástico não morrem


Titãs

"As flores de plástico não morrem"

Mas também não vivem...

A vida é feita de lágrimas e risadas e nenhuma existe sem a outra.

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Minhas Vogais e Consoantes são Altamente Inflamáveis e Ardidas